Este post vai para mais uma preocupação comum que ouço pelos cursos e até pela consultoria:
Olá Frank, (Luiz da Brasil na Web) tudo bem por ai? Procurei alguns artigos no Google mas queria lhe perguntar: Vocês tem ou você particularmente já comentou algo sobre a redução do volume de resultados de busca do Google? Como mantemos registro?
Antes de partir para a resposta, uma curiosidade para você: em 1998, o primeiro índice do Google (coleção de páginas) já era tão grande quanto 26 milhões de páginas; Em apenas 2 anos isso chegou a 1 bilhão de páginas. Em 2008 esse índice chegou a 1 trilhão de páginas indexadas, conforme nota no blog oficial: We knew the web was big …
Imagine quanta concorrência você tem e simplesmente desconhece. O Google conhece 😉
Eu não faço nenhum acompanhamento específico sobre o volume de resultados que o Google exibe em uma busca, mas saiba que é bastante comum que os resultados variem bastante (o top 10 mesmo), bem como a quantidade de resultados disponíveis.
Mesmo em consultas separadas por apenas alguns minutos.
E existe uma série de razões para isso:
- O Google aplicar um determinado padrão de resultados para o seu comportamento;
- O Google aplicar um determinado padrão de resultados para pessoas com o seu perfil;
- Personalização de resultados;
- Localização;
- entre outros fatores de SEO.
Do outro lado da história, não o volume de resultados para uma pesquisa realizada, mas quantidade de páginas indexadas de um site especificamente no índice do Google, eu tenho um artigo publicado no blog da Agência Mestre justamente sobre a questão de volume de páginas indexadas de um site: Quantas páginas do meu site o Google conhece?
No artigo eu mostro como conseguir levantar índices sobre a variação desse volume de páginas indexadas no Google através do uso de sitemap.xml segmentado e do Google Analytics.
Obviamente, são necessários diversos parâmetros para comparação. Minhas sugestões ficam em torno de checar mesmo a quantidade de páginas no índice do Google e como usar o Google Analytics para levantar informação relacionada.
O artigo é de 2011, você vai reparar pelo visual antigo nas imagens (tanto da busca do Google, quanto do Google Analytics), mas é simples transportar para o visual dos dias atuais.
Se você precisar de uma revisão de como lidar com o Sitemap XML ou com o Google Analytics, venha para meus cursos, ou consultoria, na Overdrive.
Em complemento, um artigo aqui no meu site sobre análise de sites com o Google Analytics também mostra como levantar páginas úteis para resultados de busca com o Google Analytics. É uma boa métrica.
Se você fizer toda essa avaliação e detectar variação, quando este volume diminui, não necessariamente implica em algo negativo.
Se você alterou o site, mudou URLs, passou a utilizar a meta tag robots com noindex, passou a utilizar canonical tag, etc, etc; várias coisas podem resultar em redução de páginas indexadas e não necessariamente isso será um ponto negativo.
Mesma coisa para o outro lado: um aumento repentino de páginas indexadas pode significar conteúdo duplicado ou alguma liberação de regra no robots.txt ou meta tag robots. Não necessariamente é algo positivo.
Definir se a variação veio para o bem, ou para pior, depende mesmo de ter controle sobre o que acontece com o site e ter histórico, ter o acompanhamento dos valores para entender suas variações.
Como monitorar páginas indexadas de um site?
O próprio Google Search Console oferece esse monitoramento e, de forma mais interessante, monitora os motivos pelos quais as páginas do seu site podem não estar indexadas.
Em parte envolve os elementos que eu já citei, como uso de canonical tag, meta robots ou robots.txt.
De forma que, mais do que saber quantas páginas estão indexadas, você pode acompanhar quais não estão, porquê não estão, e qual pode ser o caminho para reverter.
O Search Console é a principal ferramenta para apoio no trabalho com SEO.
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