Entrevista ou Contratação em Geral
O tom desse post tem a direção de uma entrevista para a posição de analista de SEO, mas se você não se limitar a isso, vai ver que vale também para contratação até mesmo de agências, dependendo de quanto por dentro de SEO você já esteja.
Se não está tão por dentro, não tema, ao longo desse post você vai encontrar outras referências para ganhar contexto.
Vou me referenciar sempre às expectativas sobre as respostas “do candidato,” porém, novamente, não se limite a aplicar as perguntas apenas exclusivamente ao contexto de uma entrevista. Vale igualmente para outros tipos de contratação em SEO.
Vamos as 23 perguntas para uma entrevista ou contratação geral em SEO.
1. Como você define SEO?
O contexto geral sobre o que é SEO você já tem, e provavelmente todo candidato iria circular em torno dele com palavras diferentes.
O interessante é acompanhar o quanto a resposta se estende, alcançando como SEO influencia outras áreas, se aproveita de outras e é influenciado por outras áreas, e o impacto em negócio e relacionamento com clientes; tudo indo além do objetivo mais direto de visibilidade no Google.
2. Como você aprendeu SEO?
O legal de encaixar essas 2 primeiras perguntas nessa ordem é que os caminhos do aprendizado podem revelar como o conceito anterior foi formado. E pode acontecer uma transferência de relevância, um candidato com boas fontes de aprendizado, é potencialmente um bom candidato.
Ainda, é ótimo que exista um curso no currículo, mais de um curso também vale (embora esse caso mereça uma explicação a mais), porém não pode parar aí. “Fiz um curso.”
Quando parte do aprendizado veio de uma experiência pessoal (um blog/site pessoal), há uma percepção diferente sobre a atuação com SEO e provavelmente um hábito mais comum de pesquisar para aprender.
Livros/ebooks, blogs, canais no youtube, redes sociais também vão somar como forma de aprendizado. Tome nota sobre os diferentes meios usados.
A resposta que para no curso talvez revele alguém que estará esperando empurrões para evoluir. Uma resposta que envolva “corri atras e aprendi na raça” revela alguém pronto para superar desafios, sejam quais forem. Tira da lista o candidato que não sabe (ainda) e fica esperando a resposta, e mantém o candidato “não sei, mas vou pesquisar e retorno a você.”
3. Como você se atualiza sobre SEO?
Novamente, a variedade é interessante, a presença de fontes reconhecidas é importante.
O curioso é que a presença dos blogs o Google é bem rara, mas eles são fontes primordiais para aprender também. Vários dos outros sites reportam sobre o que sai no blog do Google. Por que não pegar diretamente na fonte?
Aqui a ideia de vários cursos conta pontos, mas cabe a explicação. Que tal um candidato que faça 1 curso diferente por ano, ou o mesmo curso todo ano, ou a cada alguns meses (a título de atualização, que seja)?
A participação em evento(s) também deve contar ponto.
Investir em conhecimento é mais árduo, custa, e vale mais, por consequência. Não são muitos, os candidatos que conseguem trazer esse tipo de bagagem. Tem toda a questão de tempo e trabalho? Sim. E isso faz quem consegue trazer isso para mesa, ainda mais interessante.
4. O que é um projeto de SEO de sucesso?
Idealmente a resposta vai ir além de ter as primeiras posições no Google, mas é interessante avaliar se o discurso dessa resposta se alinha com a sua visão de um resultado positivo do trabalho de SEO.
Caso não haja alinhamento, a insatisfação vai prevalecer nessa relação pela falta de reconhecimento do trabalho feito, de um lado; e pela falta de resultado apresentado, do outro. Péssima relação se a visão não estiver alinhada. Por mais que as outras respostas sejam excelentes, esse alinhamento tem um peso muito grande.
Aqui também é um momento interessante para instigar quais métricas podem oferecer o suporte comprovando o sucesso identificado. Também essas métricas precisam estar alinhadas com as métricas que você espera usar de comprovação do sucesso.
5. Para alcançar esse sucesso, quais fatores de SEO são os mais importantes?
Mais uma pergunta que visa mais buscar a extensão da visão sobre SEO. Ela tem uma tendência forte a fazer com que a resposta se limite aos quesitos técnicos tradicionais (título, h1, links internos …) e até citar backlinks. Tudo ok, faz parte mesmo.
A resposta pode ficar no contexto mais amplo também: conteúdo e popularidade, com a dissertação sobre o entendimento do candidato e cada um.
Um ponto que talvez fique para trás é o de performance do site.
O importante é acompanhar, mais uma vez, se os fatores citados concordam com àqueles que você acredita serem importantes, ou convencionados como mais importantes, bem como se nada de anormal aparece (meta keywords, ou irrelevâncias do tipo).
É possível que os fatores revelem parte da experiência de como o candidato já construiu seus resultado anteriores.
6. Como o PageRank se encaixa nesses fatores de sucesso?
O termo PageRank é um tanto batido e adaptado às mais diversas situações, o que é um perigo para se ter clareza sobre o que ele faz e qual sua importância. Tem dúvidas? Leia aqui: o que é o PageRank.
Na vida em consultoria, alguns pedidos por orçamento chegaram tão crus quanto “eu quero aumentar meu PageRank.” Isso não faz sentido de nada com nada, não é alguém preparado a lidar com um trabalho real de SEO.
Em tempos recentes, algumas pessoas mais radicais em seus conceitos resolveram até jogar a toalha dizendo que o PageRank já não serve para nada. Isso é errado. O PageRank segue vivo, apenas divide mais espaço com outros fatores.
Na outra via, o seu candidato pode até mesmo colocar o PageRank como um fator de sucesso, isso está mais próximo da expectativa.
7. Qual a importância de Backlinks?
Este também é um item que (erroneamente) balançou na importância creditada por algumas pessoas envolvidas na área. Backlinks, como o PageRank, não perderam a sua importância.
Analise como o seu candidato enxerga Link Building e o valor dos backlinks para SEO. Não importa se ele faz, ou não; se é a especialidade dele, ou não. Vale simplesmente o reconhecimento de valor.
8. Depois de fazer alterações, quanto tempo leva para isso impactar as buscas?
Essa pergunta também não tem uma resposta em forma de um número exato e inequívoco. O candidato geralmente vai responder sobre a própria experiência, o que ele já viu acontecer, como uma faixa de tempo (2 a 4 semanas), ou um tempo mínimo (pelo menos 15 dias).
Atenção ao que eu disse no começo do parágrafo anterior! Não há um número certeiro para o tempo, entre parênteses são apenas exemplos, e não a resposta que você deve esperar do candidato!
Além da resposta sobre o tempo, será interessante o candidato navegar pelos temas que envolvem essa questão do tempo para o resultado, como o PageRank, Crawl Budget, frequência de atualização do site e visitação do Google, uso de sitemap ou feed.
9. E como saber a frequência de visitas do Google ao site? Quantas páginas por dia?
Se a resposta anterior realmente se estender para essa história da frequência de visitas do Google ao site e o Crawl Budget, essa pergunta fica muito bem encaixada.
Ela tem um viés um pouco mais técnico e criativo, e um consenso sobre o indefinido.
O consenso é que varia muito, cada site tem o seu, “não tem como saber exatamente.” Tudo bem, não é algo que não se possa evoluir.
A resposta mais técnica poderia entrar em plugin de WordPress, ou script para servidor ou site que possa detectar o user-agent do Google. Está OK, é válido mesmo, daria certo.
O caminho mais prático, no entanto, para vislumbrar essa frequência de visitação ou quantidade de páginas por dia, fica no conhecimento sobre os relatórios do Search Console. Lá dentro há uma bela insinuação para essa resposta diretamente do próprio Google.
10. Ok, conseguimos resultados. Qual percentual de tráfego do site deveria ser orgânico do Google?
Naturalmente, não existe o percentual mágico ideal, mas essa resposta mostra a experiência já vivida não só em diferentes projetos, mas também mostra a visão sobre o encaixe de SEO no todo.
Você sabe responder de cabeça, de seus projetos, qual o percentual de tráfego é orgânico de buscas, versus outros tipos? É legal saber para comparar experiências …
O importante de conhecer e acompanhar esse percentual é que ele ajuda a diferenciar internamente subidas e descidas de tráfego orgânico em relação a essas variações em outros canais. É uma análise primordial quando surge a pergunta “ué? o que aconteceu com nosso tráfego orgânico?”
Já vi várias pessoas procurando penalização e erros no site, quando na verdade a responsabilidade da variação era de mudança significativa em campanhas do AdWords.
Bom, você pode adicionar a pergunta também sobre ser importante, ou não, acompanhar o percentual que o tráfego orgânico representa, com as devidas considerações sobre a posição escolhida pelo candidato.
11. O Investimento no Adwords pode ajudar SEO?
Aproveitando a ideia da conexão entre SEO e outras mídias, essa é uma pergunta que chega em boa hora.
A resposta mais simples e direta é que investir no AdWords, por si só, não provoca subidas de rankings. Boa parte dos candidatos vai ter pelo menos essa resposta, mas é interessante que isso vá além de rankings.
Será que o AdWords tem outras faces além do investimento no Google que o candidato consegue enxergar como vantagem para SEO? É a isso que você deve ter atenção e subir a pontuação de candidatos com maior desenvoltura na resposta.
Nota à parte: possivelmente você vá se deparar com candidatos com experiência vivida em subida de rankings após iniciar investimento no AdWords. Está tudo bem. Pelo menos é um sinal de que ele fez o experimento e/ou acompanhou resultados.
Independente da posição adotada nesse mérito, a questão é que ele explique como chegou a essa conclusão? E que seja convincente, pois existe, sim, uma relação indireta. Não direta, investiu-subiu.
12. E ter um site mobile ajuda em SEO?
Resposta fácil aqui, sem dúvidas é importante. Será importante o candidato se desdobrar até mesmo sobre os diferentes tipos de site mobile (responsivo ou dedicado), entrar no AMP e citar o mobile-first indexing.
O Google se movimentou para a Internet móvel já há algum tempo, então isso é importante, e seria bom seu candidato levar em conta os pontos acima. Se não surgir de primeira, experimente puxar o assunto.
Experimente usar uma pergunta como “Esse ano vai ser importante ter um site mobile?” Observe não só as respostas, mas em especial a reação e entonação para a resposta 😉
13. Ter o site dedicado mobile, ou mesmo a página AMP, traz problema com conteúdo duplicado?
O que deve sair dessa pergunta é um esclarecimento sobre o que é conteúdo duplicado, quais condições podem levar o Google a entender um conteúdo como duplicado, como o AMP ou o site dedicado mobile se encaixam e “escapam” de trazer prejuízo como conteúdo duplicado.
Vale trazer cenários em torno de distribuição de conteúdo via assessoria de imprensa (ou similar) e também sobre a especificação técnica de produtos, tão comum de serem exatamente iguais em ecommerces.
Em vários casos, alunos no curso de SEO e contatos das consultorias procuram defender a duplicação atrás de alguma justificativa. Isso é péssimo. Tem-se que encarar o problema e propor uma solução, existem várias opções.
Aproveite para perguntar se (ou quando) o conteúdo duplicado pode levar a uma penalização. Seu candidato deve mostrar saber a diferença entre um filtro de busca e uma penalização. E como o conteúdo duplicado se encaixa em uma coisa, ou outra.
Também é um conhecimento importante quando “de repente” um resultado some do Google. Pode ser menos grave do que uma penalização.
14. Quais tipos de ação o Google penaliza e se já teve que lidar com algum?
Seguindo com o assunto da penalização levante com o candidato que outros tipos de ação o Google considera spam e penaliza. Aqui as respostas podem ser interessantes.
Não é fácil lembrar tudo sempre de cabeça, mas existem as clássicas. Será que o seu candidato considera o uso de diretórios de artigos um problema? Redes de blogs? Compra de links? Cloaking?
Lidar com uma penalização pode ser uma das provações mais desafiadoras em SEO. Quando você sabe o que fez de errado, não, pois aí você sabe antecipadamente o que é e já consegue tomar providências.
Quando você recebe “de presente” um site penalizado, sem um histórico sólido de ações realizadas, aí você separa SEO raiz x SEO Nutella. Por pior que seja enfrentar uma penalização, espero que você tenha um candidato com esse tipo de experiência e vitória. Vale muito.
15. E o Black Hat? O que você encaixa como Black Hat?
A conversa no item anterior já pode desenhar um pouco do posicionamento do candidato, mas é válido ir para esse assunto diretamente. O que você classifica como Black Hat, e o que você já ouviu ser chamado de Black Hat, mas não considera que seja?
Diferentes pessoas terão diferentes visões sobre quando algo passa a estar no lado sombrio da força.
É importante ouvir com atenção e descobrir se está de acordo com o seu posicionamento sobre onde acaba o White Hat, e onde começa o spam.
O curioso aqui é quem pula rápido demais para o “não faço, nem pensar, 100% white na veia” pode ter isso como falha, por não experimentar, conhecer ou estudar táticas Black Hat. Mais um ponto válido para quem já colocou um site para experimentar SEO e até mesmo errar nele.
Essas táticas mais agressivas e contra as diretrizes do Google também são fontes de aprendizado para fazer o melhor com White Hat.
16. Quais tipos de erros já encontrou?
Em uma outra categoria de problemas com SEO estão os erros, que são diferentes de uma penalização, embora ambos sejam prejudiciais.
Digamos assim: dirigindo, se você não para em um semáforo na luz vermelha, ou entra em uma rua em contra-mão, você quebrou uma regra de trânsito e vai levar uma penalização, a famosa multa, pontos na CNH. Já se você passa direto em uma rua que deveria virar, você apenas errou o caminho e terá que fazer algum retorno para seguir corretamente depois (sem quebrar nenhuma regra de trânsito).
Ouça o que o seu candidato classifica como erro e se isso se diferencia de penalização. Pode ser que ele não tenha tido o desprazer de ter que corrigir falhas, então você pode trazer perguntas sobre o que ele faria em determinadas situações que costumam resultar em decisões erradas e prejuízo no Google.
Ideias de situações a seguir 😉
17. Tenho uma página indexada no Google que eu não quero lá, o que eu faço?
Existe uma resposta potencialmente errada (que costuma ser a ação mais frequente), e uma das respostas certas que será a mais frequente.
Os temas certamente vão girar em torno de robots.txt e noindex, quem sabe redirecionamento. O interessante será o candidato explorar alternativas perguntando condições. “Que página? Por que? Se for assim, então o ideal é fazer assado; se não for possível, então …”
Prepare-se para responder isso com algo melhor do que “ah, uma página.”
18. Meu ecommerce tem um produto descontinuado, o que faço com essa página?
Importante mencionar que produto descontinuado é diferente de fora de estoque. Por exemplo, o Galaxy S3 não é mais produzido (descontinuado), enquanto o último mais novo Galaxy S que existe enquanto você lê este post, pode acabar no estoque e voltar em breve. São situações diferentes.
Você pode explorar as 2 situações com o candidato e descobrir as ideias que ele tem. A desenvoltura para explicar porque escolheu o que escolheu é o principal. No dia-a-dia vocês podem discutir melhores opções em cada caso.
19. Como conduzir uma migração de domínios?
Este também é um caso difícil para fazer a recuperação. Um candidato que tenha para contar um caso de correr atrás do prejuízo aqui (e que tenha vencido), é bem interessante.
Coloque uma situação mais aguda em mãos, como a troca de plataforma de ecommerce. Geralmente são milhares de URLs, todas mudam de uma determinada estrutura de categorias para outra, é um domínio diferente, um servidor diferente, layout diferente, tudo diferente.
Como cuidar para que o processo seja o mais suave para SEO?
A troca de domínios é um processo que se não for bem conduzido vai ter resultados catastróficos para o site. O redirecionamento em si, ponto-a-ponto, é apenas 1 detalhe, de vários outros passos que precisam entrar em cena.
Preste atenção em quanto detalhe e cuidado seu candidato apresenta. Quanta criatividade ele usa para montar o processo.
20. Vamos começar um projeto! Como descobrir quem são as pessoas e o que elas pesquisam?
Ok! Deu tudo certo, vamos começar nosso primeiro projeto, quais os primeiros passos? Como descobrir as pesquisas que as pessoas fazem e como levar isso para o site, para a estratégia?
O ponto central está sobre a pesquisa de palavras-chave e público-alvo aqui, mas vai somar mais pontos o candidato que levar mais pontos em consideração, como auditoria e priorização de ações.
Preste atenção em quem complementa o que você já faria. Ele está trazendo algo novo, percebeu?
21. O que é mais importante: palavras long tail, ou head tail?
Caso o assunto não apareça na pergunta anterior, traga esse assunto para a conversa. Veja como o seu candidato posiciona cada um na estratégia, se foca em apenas 1 deles.
Por mais que o conteúdo em vídeo, imagens ou áudio, tenha evoluído até o momento, o Google continua bastante dependente de texto. Os algoritmos de classificação de imagens são impressionantes, mas continua valendo o peso do texto.
22. Quais últimos updates importantes do Google e o que impactaram?
Entre caça ao spam e mudanças em geral, o que está acontecendo na SERP que é relevante para SEO? Ao longo da entrevista, alguns podem até ter surgido, então veja se voltam para essa resposta.
Os nomes dos updates não são necessários, mas é interessante ouvir a explicação sobre as alterações trazidas pelo Google, as razões e consequências.
Um maior detalhamento indica um possível estudo maior do que apenas saber que houve algo que tinha a ver com tal outra coisa; ou maior interesse e preocupação com determinada área impactada no update.
23. Como SEO, a busca, o Google, será diferente em alguns anos?
Essa é boa para você refletir também. Existem dezenas de tecnologias surgindo, várias projetadas, coisas que já estão acontecendo e talvez você não tenha se dado conta de como pode mexer com a forma como pensa em SEO para o seu site.
Desde o Google Glass (busca com os olhos?), ou outros gadgets, como o Google Home, que tem como meio de comando apenas o uso da voz, e consequente busca por voz. Qual o próximo acontecimento? Busca por pensamento? De novo, um aparato como Google Glass fica bem perto do seu cérebro 😉
Já existem estudos identificando padrões de química, ondas e atividade entre neurônios para acelerar o aprendizado de algo novo. Será que isso possibilitaria a busca por pensamento?
E o Google Assistant ou Allo que podem aprender rapidamente os interesses de cada indivíduo? Você usa o Google Now no celular? Eu uso, muitos conteúdos que leio não foram a partir de buscar algo, mas o Google Now trouxe algo de presente totalmente relacionado aos assuntos que acompanho, sites que visito.
Será que o processamento de áudio e vídeo vem aí? De novo, a busca por voz traz consigo tecnologias de entender e interpretar uma frase falada e acertar na resposta.
Um candidato que explore opções de futuro tem a característica de estar olhando a frente. Quem se desenvolve menos, não significa menos preparado, mas pode ter mais forte a característica de reação frente ao que acontece. O que pode ser vantagem também.
A pergunta fica apenas para ouvir a resposta e identificar um possível comportamento no dia-a-dia.
Importante: Dê espaço para Reflexão!
Isso é muito importante, é o seu comportamento nesse tipo de encontro.
Permita que a sua contra-parte, analista, consultor, agência, tenha o tempo de reflexão para responder. Muitos de nós temos o hábito de fazer uma pergunta e 2 segundos de silêncio depois já tentar ajudar sugerindo um caminho de resposta, ou refraseando a pergunta.
Não faça isso! Isso é importante em situações em conversas e discussões pela vida, e aqui também. Então pratique e execute isso com frequência.
Permita que a sua contra-parte pense antes de responder, deixe claro logo ao iniciar a conversa que o tempo está disponível e que ela pode ficar tranquila para pensar e responder.
Ninguém é obrigado a ter todas as respostas na ponta da língua. No dia-a-dia, no trabalho, não haverá a menor necessidade para se ter todas as respostas de bate-pronto, então não faça a avaliação com essa questão em jogo. Tire isso do caminho de primeira.
Respostas imediatas em questões que exigem reflexão vão levar a respostas fracas, com algumas voltas e quem sabe até contradições. O que indica apenas a falta de refletir antes de falar.
Muito Importante: Você responderia com segurança?
Essa leva de perguntas só vale ser perguntada se você tem segurança e clareza sobre as respostas possíveis. Se você não tem, não use a pergunta, pois nenhuma resposta vai fazer sentido nenhum.
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