Em uma visita ao YouTube me deparei com mais uma daquelas sugestões do Google para que o usuário faça o download do Google Chrome, que ele coloca em cada um de seus domínios. O detalhe é que desta vez eu resolvi lançar um olhar de SEO para cima do YouTube.
Na imagem acima (clique na imagem para ampliar), cada link para um vídeo (com o background de texto rosa) está com o atributo nofollow no link, enquanto o link “Fazer download do Google Chrome” está sem o atributo. A página inicial do YouTube tem um generoso e, provavelmente, merecido PageRank 9. É um belo de um link com um texto âncora bem favorável.
Naturalmente, a busca por “fazer download do google chrome” retorna a página do Google para isso na primeira posição (e na segunda também). Com um link desses (para não dizer vários links desses), ficou fácil para o Google bater o superdownloads, que aparece na terceira e quarta posições.
Mudando completamente o foco da discussão, isso leva a crer que “usar nofollow demais” não existe. O próprio YouTube faz um uso bem intenso do atributo, para não citar a Wikipedia, e nenhum deles sofre qualquer tipo de punição por isso. Isso também pode servir como indício para validar a questão de direcionar o fluxo de PageRank da página inicial para o resto do site, afinal, com o uso do nofollow em links internos o YouTube não faz mais do que subvalorizar o seu conteúdo, que já não é muito competitivo (vídeos e não texto).
Motivações e justificativas para esse uso do nofollow na página inicial do YouTube à parte, fica a dica de planejar bem os objetivos do seu site e onde aplicar o nofollow para otimizar a distribuição de PageRank internamente e diminuir o vazamento de PageRank para outros domínios. É claro que este uso do nofollow é para controlar a distribuição de PageRank e não somente evitar que o Googlebot perca tempo em páginas “inúteis” como contato, login, etc.
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